Alqueva quase no máximo, mas não se prevêem descargas

7 01 2010

Albufeira de Alqueva

A albufeira da barragem de Alqueva está quase a atingir a capacidade máxima devido à chuva das últimas semanas que tem permitido a subida diária do nível da água, mas para já não estão previstas descargas.
“Não estão previstas descargas porque a gestão do nível de água armazenada pode ser feita através do processo de turbinamneto para produção de energia eléctrica”, através da central hidroeléctrica de Alqueva, disse o porta-voz da Empresa e Desenvolvimento de Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), Carlos Silva.
“Há margem para gerir o nível de água armazenada na albufeira através da central hidroeléctrica”, mesmo que atinja o nível de pleno armazenamento à cota de 152 metros, que corresponde à capacidade máxima, garantiu Carlos Silva.
Por outro lado, frisou, “os caudais afluentes a Alqueva estão a diminuir” e, por isso, o nível de água armazenada na albufeira “não vai continuar a subir com a rapidez dos últimos dias”.
A chuva que tem caído nas últimas semanas na região banhada pela albufeira, situada no rio Guadiana, levou o nível de água armazenada a superar na passada sexta-feira a marca histórica de 150,13 metros, que tinha sido atingida a 08 de Março de 2007.
Desde sábado que a chuva praticamente não tem dado tréguas e o nível da albufeira tem vindo a subir e a atingir diariamente recordes de água armazenada.
De acordo com dados do Instituto da Água (INAG), a albufeira estava às 09:00 de hoje à cota de 151,56 metros, com mais de 4,1 mil hectómetros cúbicos de água armazenada e a 40 centímetros da capacidade máxima, ou seja, 152 metros.
A encher desde Fevereiro de 2002, Alqueva já é o maior lago artificial de Portugal e, quando chegar à cota máxima, será o maior da Europa, com uma área inundável de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.100 quilómetros de margens.

Fonte: Correio Alentejo


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